Baixo
É o timbre masculino mais
grave. Possui grande extensão de graves, passeia por eles com destreza e
clareza. A sua extensão mais comum vai de E2 ao E4 (E1 ao E3). Contudo há
muitos baixos que possuem mais graves.
Tipo de baixo:
·
Baixo Ligeiro;
·
Baixo barítono;
·
Baixo cantante;
·
Baixo profundo;
·
Baixo super profundo;
Baixo Ligeiro
Timbre raro e leve.
Utilizado em papéis buffos e de coloratura. Utilizado a priori em personagens
de deuses e pessoas misteriosas. Mas futuramente em papéis de idosos e pais. A
ópera Dom Giovanni conta com um baixo em seu papel principal. Sua extensão mais
comum parte de um F2 ao F4 (F1 ao F3) podendo, raramente, chegar ao A4 (A3). Região
central volumoso. Seus graves são o que o diferencia do barítono.
Ruggero Raimond, na ópera O barbeiro de Sevilha, La Calunnia - Rossini
Baixo Barítono
É um timbre intermediário,
se assemelha muito com o barítono. Possui
maior dramaticidade se comparado com o baixo cantante. Na ópera Carmen temos
Escamilo, personagem que se encaixa perfeitamente neste timbre. Muito utilizado
por Wagner em suas óperas.
Escamilo e Don Jose , ópera Carmen, Bizet.
Baixo Cantante
É o timbre mais comum entre
os baixos, principalmente na atualidade.
Sua extensão parte de um E2 ou F2 e pode atingir um F4 ou F#4. Seus agudos são escuros, redondos e
harmoniosos. Possui um legato expressivo. Apto para coloraturas. Sua região
media possui potência com grande variedade de cores. Caminha de uma sonoridade aveludada
com som suave e doce ao áspero e metálico. Grande agilidade nos graves perfeito para
papéis barrocos e renascentistas.
Ezio Pinza em Dormirò sol nel manto mio regal - Don Carlo - Verdi
Baixo Profundo
Um dos timbres mais graves e
pesados da voz masculina. Intenso. Imponente. Possui tessitura que parte de Bb0
ao E4. Agudos metálicos com grande amplidão sonora. Cor áspera e pouco
harmoniosa. Região central escura, que chega a prejudicar a dicção. Graves
cavernosos cobiçadíssimos.
Cesare Siepi - Leporrelo - Don Giovanne - Mozart.
Baixo Super profundo
Este sim é o timbre mais
grave da voz masculina, possui uma extensão de duas oitavas abaixo da média partindo
do C0 ao C3. Agudos com grande amplidão sonora, cor áspera e metálica, sem
facilidade para legatto. A região central é escura, assim como o baixo
profundo, possui dificuldades na dicção. Não há repertório próprio pra este
timbre. A nota mais grave que temos em repertórios é um D2 em Osmin personagem
de Mozart.
Ivan Rebroff - Ave Maria - Gounod
Apreciem sem moderação.
Até a próxima!!!
Jhon Paker
parabéns João Paulo... estou gostando de ver...
ResponderExcluirmuitas pesquisas e pérolas por aqui. Está ficando organizado e com conteúdo. Continue meu caro e "ouça sempre..."
abraços. Edgard
Valeu Edgar. Continue acompanhando também
ExcluirAbraços.
Parabéns, colega! Está um sucesso! Curtindo e aprendendo muito com você... grande Jhon Paker!!!!!! Andréia
ResponderExcluirBaixo.....
ResponderExcluirMeu sonho. Não tenho agudos e nem graves potentes; estou à beira do caminho rsrsrsr, mas está valendo(quesito musical).
Parabéns e obrigado pelo conhecimento propagado.
Gustavo