sexta-feira, 20 de setembro de 2013



Maria Callas - Uma voz que ultrapassa a todas as expectativas 

Edson Emmanuel





Filha de emigrantes gregos que fugiram à guerra, viveu a sua infância na sombra da irmã. Era nesta que a sua mãe, Litsa, depositava todas as esperanças de ascender socialmente. Jackie não tinha qualquer talento aparente, mas era uma Moça bonita, alta e de boas maneiras. E para Litsa isso era quanto bastava para caçar um homem rico.
Em casa a mãe não poupava Maria nos insultos. Para ela a filha não passava de “um monstro” que renegava desde que a tinha parido. O seu pai, “tata Geo”, era um botânico falido, amava a filha, mas não tinha força para protegê-la das humilhações da mulher e refugiava-se nas suas pequenas traições.
Foi Litsa que reconheceu em Maria a voz que lhe abriria as portas para a vida que tanto sonhava, mas no lugar de um professor de canto comprou a Maria três canários, levou-a consigo para a Grécia afastando-a de vez do seu “papá”, vendeu a sua virgindade a soldados italianos e por 10 dracmas obrigava-a a cantar ópera numa taberna infestada de marinheiros bêbados.
As lermos a sua biografia, não podemos deixar de pensar que só a custo da sua obstinação o nome Maria Callas chegou até nós. Demasiado adulta para a sua idade, rasgou com as suas mãos o caminho que a levaria aos grandes palcos de todo o mundo. 
Foi na Grécia que o sucesso de Callas se começou a desenhar. Finalmente começou a estudar canto sem a ajuda dos canários. Convencida do dinheiro que a filha podia ganhar, Litza convenceu também Maria Trivella a ensinar Maria e daí até à Arena Verona, La Scala, Metropolitan e tantos outros palcos por todo o mundo foi um passo.
Foram sinistros os caminhos que levaram Maria Callas ao sucessso, mas foi ovacionada em todo o mundo, cantou até perder a voz, sabia exactamente o que queria e como queria, da menina gorda e feia pouco restava, transformou-se a todo o custo, chegou a engolir ténias para emagrecer, vestiu-se dos melhores vestidos e das jóias mais caras, ganhou todo o dinheiro que podia ter ganho, era arrogante, destronou outras “raínhas” do canto lírico, dona do seu nariz, traçou o seu destino e cumpriu-o. Foi ascenção e queda. Sozinha.
Se quisermos acreditar nesta biografia e nas revistas do social da época, também na vida amorosa viveu o melhor e o pior. Casou com Giovanni Meneghini, mas foi com Aristotle Onassis que conheceu o amor. Com Onassis enlouqueceu de desejo, descobriu o prazer que lhe era negado na cama pelo então seu marido e depressa se entregou ao homem que amaria até morrer, apesar de todas as peripécias e traições dignas de revistas cor-de-rosa, o romance de Callas com Onassis foi uma verdadeira história de amor.
Viveu atormentada por fantasmas, Vasili o irmão que não conheceu, Omerino o filho com Onassis que morreu à nascença e cuja campa visitou na primeira Segunda-Feira de cada mês. Maria morreu sozinha no seu apartamento em Paris, foi ao encontro dos seus amores, Aristotle e Omerino.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Georges Bizet

Farei um pequeno apanhado sobre sua vida.
1838 – Nasce Bizet.
1842 – A mãe lhe ensina as primeiras notas musicais.
1848 – Com 10 anos incompletos é admitido na classe de solfejo do Conservatório de Paris.
1852 – É admitido na classe de órgão. Conhece Charles Gounod, futuro amigo e mestre.
1853 – Aluno de composição de Fromental  Havély.
1854 – Publica 2 romances: Petite Margarite e La Rose el L’abeille sobre versos de Olivier Rolland.
1855 – Compõe a ópera bufa La Maison du Docteur e a Sinfonia em Dó.
Concorre pela primeira vez ao Prémio de Roma.
1856 – Candidata-se pela Segunda vez ao Prémio de Roma.
1857 – Vence o Prémio de Roma.
1858 – Chega a Vila Médicis.
Fev – Abr – Compõe um Te Deum e viaja pro várias cidades italianas.
Jun – começa a compor a ópera Don Procópio.
1859 – Conclui Don Procópio e faz novas viagens pela Itália.
1860 – Vai à Paris.
1861 – Rege seu Scherzo Sinfônico
Conhece Franz Liszt e toca piano diante dele.
Morre sua mãe, Aimeé, em 8 de setembro .
1862 – Nasce Jean, seu filho, fruto de um caso secreto com Marie Reiter, empregada de sua mãe.
1863 – Em 30 de setembro estreia Os Pescadores de Pérolas.
1865 – Tem um relacionamento com a escritora, atriz e bailarina Celeste Mogador.
1866 – Recebe a encomenda de uma  ópera, La Jolie de Perth. Compõe e publica Vingt Melodies sobres versos de Hugo, Musset, Lamartine e Gautier.
1867 – Estreia de La Jolie Fille de Perth no Théâtre Lyrique.
1868 – Composição de novas melodias e escreve a Sinfonia de Roma. Em agosto deste ano compõe La Coupe de Roi de Thulé e Variações cromáticas para piano.
1869 – Casa-se com Genevieve Halévy,  filha de seu mestre.
1871 –Início dos problemas de saúde da esposa. Primeiros sinais da sua grave doença mental.
Rebe encomenda de uma nova ópera: Djamileh. Bizet entra para o júri do Prêmio de Roma . Publica Jeux d’Enfans para piano a quatro mãos .
1872 – Estreia Djamileh. Compõe para a melodrama L’Arlesíenne, é executada nos concertos Pasdeloup.
Início dos esboços de Carmen , sua obra-prima
1875 – Estreia de Carmen em 3 de março e morte de Bizet  em 3 de junho.

 
Georges Bizet

Farei um pequeno apanhado sobre sua vida.
1838 – Nasce Bizet.
1842 – A mãe lhe ensina as primeiras notas musicais.
1848 – Com 10 anos incompletos é admitido na classe de solfejo do Conservatório de Paris.
1852 – É admitido na classe de órgão. Conhece Charles Gounod, futuro amigo e mestre.
1853 – Aluno de composição de Fromental  Havély.
1854 – Publica 2 romances: Petite Margarite e La Rose el L’abeille sobre versos de Olivier Rolland.
1855 – Compõe a ópera bufa La Maison du Docteur e a Sinfonia em Dó.
Concorre pela primeira vez ao Prémio de Roma.
1856 – Candidata-se pela Segunda vez ao Prémio de Roma.
1857 – Vence o Prémio de Roma.
1858 – Chega a Vila Médicis.
Fev – Abr – Compõe um Te Deum e viaja pro várias cidades italianas.
Jun – começa a compor a ópera Don Procópio.
1859 – Conclui Don Procópio e faz novas viagens pela Itália.
1860 – Vai à Paris.
1861 – Rege seu Scherzo Sinfônico
Conhece Franz Liszt e toca piano diante dele.
Morre sua mãe, Aimeé, em 8 de setembro .
1862 – Nasce Jean, seu filho, fruto de um caso secreto com Marie Reiter, empregada de sua mãe.
1863 – Em 30 de setembro estreia Os Pescadores de Pérolas.
1865 – Tem um relacionamento com a escritora, atriz e bailarina Celeste Mogador.
1866 – Recebe a encomenda de uma  ópera, La Jolie de Perth. Compõe e publica Vingt Melodies sobres versos de Hugo, Musset, Lamartine e Gautier.
1867 – Estreia de La Jolie Fille de Perth no Théâtre Lyrique.
1868 – Composição de novas melodias e escreve a Sinfonia de Roma. Em agosto deste ano compõe La Coupe de Roi de Thulé e Variações cromáticas para piano.
1869 – Casa-se com Genevieve Halévy,  filha de seu mestre.
1871 –Início dos problemas de saúde da esposa. Primeiros sinais da sua grave doença mental.
Rebe encomenda de uma nova ópera: Djamileh. Bizet entra para o júri do Prêmio de Roma . Publica Jeux d’Enfans para piano a quatro mãos .
1872 – Estreia Djamileh. Compõe para a melodrama L’Arlesíenne, é executada nos concertos Pasdeloup.
Início dos esboços de Carmen , sua obra-prima
1875 – Estreia de Carmen em 3 de março e morte de Bizet  em 3 de junho.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Nabucco
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nabucco é uma ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera, escrita em 1842. A ação da ópera conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia. Foi escrita durante a época da ocupação austríaca no norte da Itália e, por meio da várias analogias, suscitou o sentimento nacionalista italiano. O Coro dos Escravos Hebreus, no terceiro ato da ópera (Va, pensiero, sull'ali dorate, "Vai, pensamento, sobre asas douradas") tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época. Foi estreada, a 9 de março de 1842, no Teatro alla Scala deMilão.

Personagens
Nabucco (rei da Babilônia que é subjugado pelo genocídio do povo hebreu de Jerusalém)
Barítono
Ismael (o sobrinho de Zedekia, rei de Jerusalém, que está apaixonado por Fenena)
Tenor
Zacharia (o sumo sacerdote dos hebreus que dá esperança para seu povo quando são perseguidos por Nabucco e os babilônios)
Baixo
Abigail (suposta filha de Nabuco, que, quando o seu amor não é correspondido por Ismael, promete se apoderar do trono para ofender Fenena.)
Soprano
Fenena (verdadeira filha de Nabuco que está apaixonada por Ismael e é forçada a escolher entre o seu amor e a regência quando da ausência de seu pai)
Mezzo-soprano
Abdallo (um velho oficial do Rei que tenta restituir o trono a Nabucco)
Tenor
Anna (irmã de Zacharia)
Soprano


Sinopse
Ato I: "Jerusalém”
Os judeus oram diante do templo de Salomão. O sumo-sacerdote Zacarias entra com Ana, sua irmã, e Fenena, filha de Nabucco, tida como refém pelos judeus. Zacarias avisa ao povo que Javé não vai abandonar o povo judeu. Ismael, chefe militar e sobrinho do rei de Jerusalém, entra com seus soldades e avisa que Nabucco destruirá tudo.
Zacarias espera que haja um milagre e entrega Fenena a Ismael para que ela tenha sua segurança garantida. Ambos são amantes, e se conheceram na Babilônia. Abigail, a outra filha de Nabucco que também é apaixonada por Ismael - entra conduzindo um exército de assírios para ocupar o templo. Os assírios estão vestidos como judeus. Abigail chantageia Ismael, dizendo que ela salvará seu povo caso ele lhe retribua o amor, mas Ismael não aceita.
Reaparecem os judeus, assustados com a reaproximação de Nabucco, que é enfrentado por Zacarias, que o denuncia por blasfêmia e ameaça executar Fenena. Esta é entregue a Nabucco por Ismael, que é reprimido pelos judeus. Nabucco manda incendiar o templo.
Ato II: "O Blasfemo”
Palácio de Nabucco, na Babilônia. Abigail acha um pergaminho no qual é dito que ela é filha de escravos, e não de Nabucco. Jura vingança a ele e a Fenena, enquanto lembra de Ismael e acha que ele poderia ter salvado sua vida. Entra o Sumo Sacerdote e avisa que Fenena mandou libertar os prisioneiros judeus, e que, devido à traição, Abigail será nomeada herdeira do trono, em vez de Fenena.
Em outro local, Zacarias ora e tenta convencer os assírios a esquecerem seus ídolos. Fenena entra nos aposentos de Zacarias, e este tenta convertê-la. Os levitas entram e encontram Ismael, que fora banido. Zacarias perdoa Ismael, por este ter salvado um judeu - Fenena, agora convertida. Abdalo, conselheiro do palácio, entra e avisa Fenena sobre os boatos sobre a morte de Nabucco, e que sua vida está em risco.
Entra o Sumo Sacerdote e proclama a regência de Abigail. É anunciada a sentença de morte aos judeus. Fenena se recusa a entregar o cetro a Abigail. Inesperadamente, entra Nabucco, toma a coroa e a coloca em suas cabeças. Nabucco diz que derrotou Baal e Javé, e por isso mesmo não é rei. É Deus. Nesse instante, cai um raio na cabeça de Nabucco, que fica louco. Abigail recupera a coroa.


Ato III: "A Profecia"
Jardins Suspensos da Babilônia. Abigail é proclamada regente e é instigada a condenar à morte os judeus, mas, antes disso, Nabucco entra atordoado. Abigail explica que está na função de regente porque o rei está impedido de reinar, e lhe entrega a ordem de execução aos judeus, esperando que ele decrete a morte de Fenena - agora, convertida ao judaísmo. Nabucco assina, mas pergunta sobre o que vai acontecer a Fenena, e Abigail avisa que ela também vai morrer, junto com os outros judeus. Nabucco tenta mostrar o documento a Abigail dizendo que ela é uma impostora, mas ela já o tem em mãos e o rasga em pedaços. Nabucco chama os guardas, mas não é atendido. Sem saída, roga clemência a Abigail, que permanece irredutível.
Enquanto isso, os judeus permanecem descansando do trabalho escravo, diante das margens do Eufrates, e relembram sua pátria perdida. Zacarias anuncia que eles estarão livres do cativeiro em breve, e Javé os ajudará a derrotar a Babilônia.

Ato IV: "O ídolo destruído"
Nabucco está em seus aposentos e ouve o grito por Fenena. Ao olhar para a janela, vê que Fenena está sendo executada. Ao tentar abrir a porta, dá-se conta de que é prisioneiro. Neste momento, Nabucco implora perdão a Javé, rogando-lhe conversão, juntamente como a seu povo. Ao recuperar a razão, entra Abdalo se certifica de que Nabucco é novamente ele próprio, e já está com todas as suas faculdades recuperadas. E tenta buscar o trono.
Os carrascos preparam a execução de Zacarias e de seu povo. Fenena é aclamada mártir e, em sua última prece, roga a Javé que a receba no céu. Nabucco acaba com a escravidão dos judeus e anuncia que ele próprio é um deles. A estátua de Baal é destruída e Abigail se suicida, implorando a Ismael que se una novamente à Fenena. O povo reconhece o milagre, e direciona louvores a Javé


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Imperdível






Venham nos presentear com a sua presença. Teremos um dia todo dedicado a este ícone da ópera. Dê uma passeada pelo blog e conheça mais sobre este grande compositor.

Aguardamos vocês.

Abraços.
Jhon Paker

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Olá pessoal!!

Como podem notar o blog tem como objetivo discutir a história da música. Não ficaremos focados apenas na ópera, intercalaremos os conteúdos com notícias relacionadas a cultura na nossa cidade. Gostaria de deixar bem claro também que somos estudantes de música. Expomos o que sabemos e contamos com a contribuição de todos para aumentarmos o nosso conhecemos. Por isto, comentem mesmo. Deem sua opinião. Podem mandar para meu e-mail pessoal se preferirem. Conto com todos para que este espaço seja um espaço que sirva para o crescimento de todos.

Estamos falando durante estas semanas sobre os grandes compositores de ópera. Falaremos só sobre os principais. As óperas que postei, são para serem discutidas e entendidas em conjunto, através da colaboração de todos.

Conto com todos.

Um abração.

Jhon Paker.

Vamos às principais óperas de Puccini

Segue abaixo os links. Lembrando que é necessário que vocês pesquisem um pouco sobre a ópera, para que consigam entendê-las. No youtube é complicado achar gravações com legenda em português. Mas na medida do possível postarei pequenos resumos das óperas que estou postando. 

Se deliciem!!!



O site Wikipédia possui o Libreto desta ópera em português, antes de assisti-la dê uma olhada.

Segue o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/La_Boh%C3%A8me





Deixem seus comentários sobre a ópera, alguma curiosidade.

Segue o link para o Libreto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Turandot

Abraço.
Jhon Paker
Giocomo Puccini
Jhon Paker

Compositor italiano, considerado o verdadeiro sucessor de Giussepe Verdi. Seu amor pela ópera surgiu depois que assistiu, aos dezessete anos, a ópera Aída, de Verdi. Nasceu na cidade de Lucca em 22 de dezembro de 1858, e morreu no dia 29 de novembro de 1924. Puccini é considerado um dos compositores mais famoso de sua época. Suas óperas caminham em meio a todos os estilos operísticos. Cada uma traz uma incógnita em si. La Boheme é sua ópera mais conhecida, a mesma nos leva ao êxtase, nela Puccini retrata o amor e a pobreza com grande realismo, sentimento e nobreza. Puccini é considerado o sucessor de Verdi. Além de óperas Puccini também escreveu música sagra, canções para voz piano, algumas músicas orquestrais.
Suas óperas mais interpretadas são: La Boheme, Tosca, Madame Butterfly e Turandot. Seu pai morreu quando ele possuía apenas cinco anos de idade, Puccini então vai estudar com seu tio Fortunato, que o considerava indisciplinando. Aos dezesseis anos assume o lugar do tio como organista e maestro do coral. Com a ajuda de doações ingressa no Conservatório de Milão. Puccini também participou de uma competição relacionada a ópera em um ato, em 1882, na qual não obteve nenhum êxito. Em 1889 lança Edgar, história e libreto pobres. Tanto que em sua terceira ópera Puccini dispensa o libretista, a Riccordi, pra quem Puccini trabalhava tentou persuadi-lo a aceitar um novo libretista, contudo ele pedi para que a mesma o retire do projeto. Sua terceira ópera é Mano Lescault. As óperas que se seguem são as que consagram o compositor e que já foram citadas aqui: La Boheme, Tosca e Madame Butterfly. Retomando um pouco a história, com sua segunda ópera Puccini quase perde sua carreira, contudo sua terceira ópera, também já citada, faz um imenso sucesso, o que o leva novamente ao topo. Puccini tinha uma relacionamento com Elvira Gemignami, mulher casada. Viveu maior parte de sua vida em um vilarejo Torre del lago, depois adquire sua própria propriedade, conhecida hoje como Villa Museo Puccini, onde viveu até 1921, quando foi forçado a se mudar devido a poluição. Viveu em Viareggio até sua morte.

Referências:
·         CD Rom formação de plateia;

·         Wikipédia - Puccini


quarta-feira, 22 de maio de 2013


Segue abaixo alguns vídeos com fragmentos da obra de Verdi

Vá piensero - Nabucco.


Ópera Nabucco completa com legenda em espanhol. Apreciem...




Ernani


La Traviatta



Aí estão pessoal, 3 óperas completas de Verdi pra que vocês conheçam um pouco de sua obra. Aconselho que pesquisem sobre a história de cada uma das óperas. Isto facilitará o entendimento. 
Espero que gostem.
Apreciem sem moderação!!!

Jhon Paker.

Guiseppe Verdi
Compositor italiano, nascido na cidade de Roncolli no dia 09 de outubro de 1813 e faleceu em 27 de janeiro de 1901. Sua primeira música foi Roncolli de Busseto, para a banda de sua cidade.
A ópera Nabucco (1824), sua terceira ópera foi um grande sucesso, o coro dos escravos é obteve grande repercussão. Compôs 28 óperas em um período de 50 anos. A ópera Ótelo é considerada a sua obra prima. Para muitos este título recai sobre a ópera Aída.
Verdi refinou a ópera italiana. Suas óperas são vigorosas e melódicas, e às vezes melodramáticas. Considerado herói nacional, levou Milão ao auge como grande centro musical.
Viveu toda sua vida em Santa Ágata, sua propriedade rural. Perdeu sua mulher e filhos devido a uma peste. Casou-se novamente em 1859 com a cantora Guiseppina Stronpooni, com a qual não teve filhos.
Fundou um asilo para artistas, a Casa de Repouso.
Compôs a ópera A força do destino para a inauguração do teatro Mariinski, em San Petersburgo.
Verdi trouxe grandes contribuições para a ópera italiana. Criou um equilíbrio entre o enredo, orquestra, música e os cantores. Seus enredos são fortes e sombrios e o estilo orquestral enérgico. Deu destaque especial aos aspectos do drama na ópera.
Reorganizou as classificações vocais, surgindo assim o barítono e o mezzo soprano.


Segue abaixo as óperas de Verdi.
·         Oberto, 1839
·         Un Giorno di Regno,1840
·         Nabucco, 1842
·         I lombardi nella Prima Croaciata 1843
·         Ernani, 1844
·         I due Foscari, 1844
·         Alzira, 1845
·         Giovanna d'Arco, 1845
·         Atilla, 1846
·         Macbeth, 1847 (1865, versão revisada)
·         I Masnadieu, 1847
·         Jerusalem, 1847
·         Il Cosaro 1848
·         La Battaglia di leggnano, 1849
·         Luisa Miller, 1849
·         Stiffelio, 185o
·         Rigoletto, 1851
·         Il Trovatore, 1853
·         la Traviada,1853
·         Il Vepri Siclinone, 1855
·         Aroldo, 1857
·         Simon Boccanegra, 1857
·         Un Ballo in Maschera, 1859
·         La força del destino,1862
·         Don Carlo, 1867
·         Aida,1871
·         Otello, 1887
·         Falstaff, 1893. 






sexta-feira, 17 de maio de 2013


Mais uma tarde inesquecível!!!

Mauro Marques e seus alunos alegram à tarde de ontem, quinta-feira 17/05/13. Foi repleta de música e muita poesia. O evento contou com a apresentação de diamantes bem lapidados pelo excelente trabalho de Maurinho.
Sem dúvida os alunos encantaram grandemente os funcionários do Supermercado Moacyr, que cedeu espaço para que este evento ocorresse. O repertório contou com músicas do grande Milton Nascimento e do Clube da esquina.
Os Morenos, coro masculino fundado por Mauro junto com seus alunos apresentaram ao público a ária Vá piensero de Guisseppe Verdi, da ópera Nabucco.
Nabucco foi a terceira obra de Verdi. Após o sucesso de sua primeira ópera, Verdi recebeu a incumbência de escrever uma nova ópera. A mesma culminou com a morte de sua esposa. Foi um fiasco. Verdi perdeu tudo o que havia conquistado. Nabucco traz Verdi de volta a fama.  
Vá piensero é um coro de escravos, retrata o período em que os hebreus viveram sobre o domínio do rei Nabucodonosor, rei da Babilônia.
Não poderia deixar de citar três apresentações. Elisângela, a Nega 1, nos levou ao deleito ao cantar Romaria, acompanhada ao violão pelo Professor Beto Maciel. Gustavo Oliveira, com a música imortal de Caetano Veloso, Sozinho. E sem dúvida nenhuma, Dona Magali, presidenta do Conviver e crescer, que nos encantou com sua simplicidade e uma voz angelical.

Paula Becker idealizadora do projeto.


A brilhante e amável Dona Magali.

Canção da América com todos os participantes.


Padre Rogério.


 Grande Mauro Marques.




 Os morenos, da direita pra esquerda temos: Jacson, Esterlino, Gustavo, Edson, Pe. Rogério, João Paulo.



 Mauro, Gustavo e João Paulo cantam Luanda, composição de Mauro Marques

Esterlino e Edson, Azul - Djavan.


 Gustavo, Sozinho - Caetano Veloso.

Grande Elisangela Theophilo.


 Apreciem sem moderação. 
Até a próxima.

Jhon Paker.

quarta-feira, 15 de maio de 2013


Noite espetacular!!!
Na última segunda-feira dia 13 de maio de 2013, o Brasil comemorou 125 anos de Lei Aurea. O Conservatório Municipal de Música de Três Pontas, não deixou que a data passasse em branco. O professor Mauro Marques (Departamento de canto) e seus alunos nos deliciaram com uma audição maravilhosa. Apresentando-nos músicas que ficaram eternizadas nas vozes de grandes nomes afros. Dentre as quais temos a imortal Maria Maria de Milton Nascimento e muito mais.
O encerramento contou com a apresentação de um coro retirado da ópera Nabuco de Giussepe Verdi. A música Vá piensero, foi interpretada pelo coro masculino do conservatório sobre a Regência de Mauro Marques. Foi realmente espetacular.
É claro que não podemos deixar de citar a apresentação elaborada sob a orientação do Professor Edgar sobre a vida e obra de Érik Satie. Os alunos Andreia Silva, Luna Pandora, Edson Emanuel e James deram um show de criatividade ao nos apresentar um pouco da vida deste grande compositor.










Fiquem por dentro dos acontecimentos do nosso conservatório através do link:


sexta-feira, 10 de maio de 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013


Feed de notícias

Conservatório Municipal Heitor Villa Lobos

Na segunda-feira dia 29/04/13, tivemos no Conservatório Municipal de Música de Três Pontas comemorações referentes a Semana Internacional do Jazz. Este estilo surgiu no início do século XX, uma mistura do Ragtime + Blue note. Além da ideia de pergunta e resposta. O professor Ismael Tiso explanou cada uma das correntes deste estilo. Apresentou-nos o Swing, o Bepop, o Free Jazz e o Cool Jazz. Foi um final de tarde emocionante. Aprendemos muito. As explicações do professor Ismael foram excelentes e despertou em nós o desejo de conhecer este estilo mais a fundo.


Na quinta, dia 01/05/13, fomos presenteados com um Workshop do professor Sandro, a mais nova aquisição de nossa escola. Durante o período que estivemos juntos, ele nos apresentou a sua experiência com a improvisação. Sandro possui uma vasta experiência nesta área e uma mente excepcional. Durante o workshop, levantamos a tese da importância da prática do instrumento pelo professor. O tocar é muito importante pra quem ensina, pois o aluno se espelha em seu professor, ele é sua referência. Outro tema abordado foi a Educação musical, disciplina que passou a fazer parte do currículo escolar. Os professores presentes colocaram em pauta o distanciamento que o educador musical tem do instrumentista.

Visitem o blog do conservatório e participem dos próximos eventos.


Até a próxima...

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Baixo
É o timbre masculino mais grave. Possui grande extensão de graves, passeia por eles com destreza e clareza. A sua extensão mais comum vai de E2 ao E4 (E1 ao E3). Contudo há muitos baixos que possuem mais graves.

Tipo de baixo:
·         Baixo Ligeiro;
·         Baixo barítono;
·         Baixo cantante;
·         Baixo profundo;
·         Baixo super profundo;

Baixo Ligeiro

Timbre raro e leve. Utilizado em papéis buffos e de coloratura. Utilizado a priori em personagens de deuses e pessoas misteriosas. Mas futuramente em papéis de idosos e pais. A ópera Dom Giovanni conta com um baixo em seu papel principal. Sua extensão mais comum parte de um F2 ao F4 (F1 ao F3) podendo, raramente, chegar ao A4 (A3). Região central volumoso. Seus graves são o que o diferencia do barítono.

Ruggero Raimond, na ópera O barbeiro de Sevilha, La Calunnia - Rossini


Baixo Barítono

É um timbre intermediário, se assemelha muito com o barítono.  Possui maior dramaticidade se comparado com o baixo cantante. Na ópera Carmen temos Escamilo, personagem que se encaixa perfeitamente neste timbre. Muito utilizado por Wagner em suas óperas.

Escamilo e Don Jose , ópera Carmen, Bizet.


Baixo Cantante

É o timbre mais comum entre os baixos, principalmente na atualidade.  Sua extensão parte de um E2 ou F2 e pode atingir um F4 ou F#4.  Seus agudos são escuros, redondos e harmoniosos. Possui um legato expressivo. Apto para coloraturas. Sua região media possui potência com grande variedade de cores. Caminha de uma sonoridade aveludada com som suave e doce ao áspero e metálico.  Grande agilidade nos graves perfeito para papéis barrocos e renascentistas.

Ezio Pinza em Dormirò sol nel manto mio regal - Don Carlo - Verdi


Baixo Profundo

Um dos timbres mais graves e pesados da voz masculina. Intenso. Imponente. Possui tessitura que parte de Bb0 ao E4. Agudos metálicos com grande amplidão sonora. Cor áspera e pouco harmoniosa. Região central escura, que chega a prejudicar a dicção. Graves cavernosos cobiçadíssimos.

Cesare Siepi - Leporrelo - Don Giovanne - Mozart.


Baixo Super profundo
Este sim é o timbre mais grave da voz masculina, possui uma extensão de duas oitavas abaixo da média partindo do C0 ao C3. Agudos com grande amplidão sonora, cor áspera e metálica, sem facilidade para legatto. A região central é escura, assim como o baixo profundo, possui dificuldades na dicção. Não há repertório próprio pra este timbre. A nota mais grave que temos em repertórios é um D2 em Osmin personagem de Mozart.

Ivan Rebroff - Ave Maria - Gounod 


Apreciem sem moderação.
Até a próxima!!!
Jhon Paker